sexta-feira, 25 de maio de 2018

O Homem que não sabia se queria amar (e ser amado)!


E tudo, para ele, parecia pesado... sem retorno e sem importância. “Como alguém me pode amar por ser quem eu sou e não por àquilo que tenho”?  Esquecendo de que as partes constituem o todo, mas que sem a base nada se pode construir.

Somos árvores... sem raízes saudáveis não tem como florir.

E ele deixou de acreditar... estava habituado a lidar com o esperado... com a troca directa de favores... com falsos amores.

Como poderia ele amar? Se, para ele, o amor é a disputa de gestos vazios com provas físicas daquilo que se sente. Se, para ele, é melhor o sol se pôr para apreciarmos o fogo de artifício.

Como explicar ao ser humano mais puro que ele merece mais... que ele não tem de apanhar dores na esquina e faze-las suas... que o sorriso dele, aquele genuíno que ele consegue esboçar antes de se perder em pensamentos do porquê das coisas, é a mais bela prova de que vale acreditar no amanhã?

Um dia de cada vez, com olhos num futuro melhor... Gentileza gera gentileza... sem insistir em receber algo que ainda não se quer manter activo e aproveitando todas as oportunidades de crescimento, de sarar feridas, de curar raízes, de ver florir àquilo que se quer: amor!

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