sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

E as cenas inesquecíveis...


Amo o cinema! O poder que ele tem em deixar-nos fantasiar, envolvermo-nos de tal forma que sentimos que a vida dos personagens é valiosa.

Aproximam-se os Oscars, prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, momento alto do cinema mundial (principalmente o americano). Um momento de comemoração.


Para mim, a cerimónia já perdeu a graça que tinha antes. Muitas vezes acabam por ser prémios de consolação e não por mérito naquele ano. Digam o que quiserem mas não se justifica o facto de Leo Di Caprio não ter um Oscar de Melhor Actor.

Mas o cinema é maior que isso. Cinema é alegria, tristeza... Celebração! Celebramos os bons momentos, as boas falas, os bons actores, os bons cenários.

Acho que já assisti mais de dez mil filmes, sem exagero. Não me lembro de todos, claro. Porém há uns que realmente marcaram-me. Alguns que até hoje quando me lembro, sinto um frio na espinha.

Hoje decidi realçar cinco do meu Top+!
Começo por Rei Leão. Durante anos sabia, de cor, todas as falas desse sucesso da Disney (na sua versão brasileira). Eu e minha família costumávamos recria-lo. Digo sempre que quem não se emocionou durante a morte do Mufasa, não tem sentimentos.

A seguir, O Pianista. Qualquer filme que retrate a Segunda Guerra Mundial cativa a minha atenção. Nunca me irei esquecer da menina de vermelho de A Lista de Schindler (dos meus preferidos), mas tenho a certeza de que também vou sempre lembrar do momento em que Wladyslaw Szpilman (personagem de Adrien Brody, em O Pianista) vive para a sua lata de pepino e é descoberto pelo oficial alemão nazi que, em troca de boa música tocada num piano, o deixa viver. Um belo filme de Roman Polanski.

Pocahontas (também na sua versão Disney, dublado em português) é mais um exemplo de que o amor vence tudo. A cena em que John Smith, ferido, assume que preferia morrer naquele instante do que ter vivido mil anos sem ter conhecido a sua princesa índia, é de cortar o fôlego... Emociono-me sempre!

Scent of a Woman (Perfume de Mulher), com Al Pacino (dos melhores actores que conheço) tem uma cena que vale por mil palavras... A do tango! Ali é possível perceber toda a “essência” deste maravilhoso filme, vencedor de quatro Oscars, em 1993.

Podia falar de muitos mais: os musicais Annie e Moulin Rouge, os épicos Titanic e Heat (Cidade sob Pressão) com Al Pacino e Robert De Niro; os thrillers Chuck e Sexto Sentido (“I see dead people”); comédias como Shrek e Sozinhos em Casa, ou dramas como Philadelphia e The Pursuit of Happyness (Em Busca da Felicidade)... Mas optei por terminar com um drama recente e que concorre aos Oscars deste ano:
The Help (As Serviçais), que surgiu do livro homónimo de Kathryn Stockett, é um retrato da era dos direitos civis americanos na década de 60. Um dos momentos que mais me marcou foi protagonizado pela actriz Allison Janney, onde ela tenta reconhecer suas falhas perante a filha dizendo que “the courage sometimes skips a generation” (as vezes, a coragem pula uma geração)... é de reflectir, com certeza!

Enfim... Eu amo o cinema!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Em minha defesa!

Num primeiro diálogo, todos nós queremos mostrar uma perfeição que não existe. Somos "contra a falsidade e a favor da humildade", sempre!
Cada vez decepciono-me mais com os segundos encontros, pois as máscaras não duram por muito tempo, e talvez por isso não existam mais terceiros. 
Já fui apelidada de vários nomes tristes e por isso decidi escrever em minha defesa. Deixar claro quais as características que em mim reconheço e que podem ser interpretadas como virtudes ou defeitos, para que não haja mais "surpresas".
 O produto tem que ter apresentação, senão ninguém compra. Não precisa mostrar tudo... Mas é bom quando não permitimos que se criem falsas expectativas.
Em minha defesa assumo ser intensa em tudo que me proponho a fazer. Adoro imaginar e muitas vezes perco-me nos meus sonhos invés de encarar a realidade. Não sou realista com as minhas expectativas. Gosto que pelo menos 90% das pessoas que me conhecem gostem de mim e que digam: "ela é louca, mas é boa pessoa". Reconheço meu grau de loucura, ou melhor... De entusiasmo! 
Sim, amo sorrisos sinceros e também uma boa fofoca, desde que o meu nome não esteja no centro do assunto.
Sou "informada", quero sempre estar a par de tudo e quando pedem a minha opinião, sinto-me mais confiante. Tenho mania de controlar para não ser apanhada despercebida!
Totalmente desconfiada, detesto surpresas! Gosto de dar (pois sei os meus motivos), mas fico sem jeito quando recebo. Acho que isso está relacionado ao facto de não gostar de ficar a dever ninguém.
Não sou interesseira... Sou interessada! Interesso-me por todos àqueles que me tratam bem, que me dão carinho... Sou carente!
Por vezes faço uso da falsidade e nem sempre sou honesta: consequências de viver em sociedade. Tento assumir sempre meus erros e sair bem de todas as situações. Não tenho problemas de expressar o que sinto (para o bem e para o mal) e sou adepta do "forgive and forget".
Amo debates, mas quando eles demonstram ter um fundo significativo.  Detesto que abusem da minha inteligência... Sou a rainha de um bom barraco, discussão é comigo mesmo... Tenho pavio curto!
Não posso ficar mais de 48horas sem sair de casa ou fechada em qualquer espaço. Detesto sentir-me observada.
Sou humana... Sim, sou humana! Muitos dizem que sou alucinada, especial, contraditória e eu concordo... Nem eu me entendo, muitas vezes!
Quando quero e me sinto motivada, cedo com facilidade e, muitas vezes, só me preocupo com a opinião alheia depois de ter feito. 
Enjoo-me facilmente das coisas e das pessoas... Efeitos da "mesmice". Odeio hipocrisia, gente carrancuda e bajulação.
Acredito em "vida após a morte". Sou muito alegre mas não vivo um dia de cada vez... Tenho uma mente muito fértil para deixar-me levar! Já disse que sou contraditória?! Aposto que sim. :-)
Pessoas dizem que "sou demais para qualquer homem"! Opah, será que não são eles os "de menos" para mim?! Eu sei ser camaleão, afinal, toda a fera pode ser domada.
Choro por tudo e qualquer coisa, mas dificilmente alguém me vê a chorar. Acredito em portos seguros AKA família, amor eterno, amizades verdadeiras e estou a tentar interiorizar o sentido do "menos ser mais", espero um dia conseguir... Estou quase lá!
E por fim, a minha maior ambição: ser feliz! Creio que estou no caminho certo.