E chega um momento em que as roupas já não nos servem mais. E não pense
que foi porque você engordou ou emagreceu... simplesmente você já não se
revê nelas.
E tal como as roupas, o mesmo acontece nas nossas vidas e com as pessoas que acolhemos e escolhemos.
Tem peças que usamos pelo valor financeiro e/ou simbólico, por serem
confortáveis, porque são "as ideais" para certos momentos, pela
qualidade e, ou então, porque sim.
Elas representam o nosso estado de espírito, o nosso estilo, àquilo que pretendemos para aquele momento.
Há quem vista peças que remetam ao passado, quem seja mais
actual e já há até "os futuristas". Tem ainda os que não misturam padrões,
os que só gostam de cores mais vivas... os que parecem nunca saber escolher o que
vestem, e os que não se encaixam em conceito algum.
Mas, e assim como na nossa vida, chega
sempre aquele momento em que olhamos para o espelho e decidimos ser quem
realmente somos. Não porque mudamos e sim porque nos cansamos de falsos
convencionalismos morais e sociais... pois: se você não gostar de se
ver, ninguém vai poder fazer isso no seu lugar.
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